“É durante as crises mais agudas que surgem novas oportunidades para você se recriar e inovar para manter o seu negócio vivo e competitivo”. A opinião é do empresário Eduardo Weisberg, presidente da ABIS (Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes), a propósito da forte retração econômica e financeira que o setor sorveteiro vem enfrentando nos últimos dois meses e meio a partir da chegada da Pandemia do Covid19 ao Brasil.
O presidente da ABIS, pontua que o trabalho colaborativo realizado pela entidade e seus associados tem sido um fator que tem feito a diferença. Weisberg informa que desde meados de março, quando a crise se instalou no País, a associação tem realizado reuniões constantes e recorrentes com as diretorias regionais, incluindo parceiros e colaboradores, no sentido de debater os principais itens que estão afetando o segmento e, em consequência, buscar soluções que minimizem ao máximo demissões e prejuízos.
Delivery
O empresário brasileiro é um empreendedor nato: “desde o micro, o pequeno,o médio e o grande empresário – sublinha Weisberg – todos possuem no seu DNA a chama da criatividade e da inovação”. Um exemplo citado pelo presidente da ABIS é que, durante este período de quarentena e de isolamento social preventivo implementado em todo o País, o sorvete foi um dos produtos mais consumidos via delivery nos lares brasileiros de acordo com órgãos de pesquisas de mercado.”O delivery, um expediente que não era utilizado pelo setor, foi uma forma encontrada para dar vazão à produção e evitar o acúmulo e perda de produtos” – enfatiza Weisberg.
Entre outras iniciativas, a partir do mês de junho a ABIS irá priorizar a realização de dois grandes eventos: no dia 17 de junho, entre 8h e 18h, irá acontecer o IV CLASH (Congresso Latino-Americano de Sorvetes e Helados) via streaming com a participação de inúmeros palestrantes que conhecem profundamente o segmento sorveteiro.
Durante o Congresso, a entidade irá lançar uma campanha nacional para estimular o consumo do sorvete entre os brasileiros – cujo consumo médio per capita atualmente está na casa dos 5,50 litros por ano.