Com a economia globalizada, o aumento da competitividade determina a necessidade das empresas investirem cada vez mais na qualidade de seus produtos, objetivando maior produtividade e lucros, sob pena de não sobreviverem no mercado.
O sucesso de diversas empresas em todo o mundo encontra-se alicerçado no uso da padronização, pois a satisfação do cliente está muito mais ligada à certeza de adquirir um produto uniforme, que mantém sempre as mesmas características, do que a de adquirir um produto de qualidade duvidosa, ora de boa qualidade, ora de qualidade inferior.
Diante do supracitado, o Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), através do seu Comitê Técnico, realizou diversas reuniões com empresas representativas do Setor de Sorvetes em 2019, para elaborar o Padrão de Identidade e Qualidade dos Sorvetes Brasileiros, por solicitação das empresas do Setor, onde foi estabelecida uma primeira versão de um documento que estabelece os parâmetros mínimos para esse PIQ.
A proposta do PIQ é estabelecer parâmetros mínimos de determinados constituintes para as diversas classes de sorvetes, e a primeira versão do PIQ deverá ser continuamente aprimorada, em reuniões regulares do Comitê Técnico da ABIS em 2020, incluindo a possibilidade da participação de órgãos regulamentares, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Ao consolidar um PIQ para os sorvetes brasileiros, a intenção da ABIS é dificultar a fraude desses produtos pois, com o referido PIQ, a concorrência desleal entre as empresas da cadeia produtiva de sorvetes será desestimulada, beneficiando a imagem dos produtos e das empresas do setor perante os consumidores em geral.
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